Solos
A singularidade e a excepcionalidade dos vinhos da Quinta do Vale Meão, assenta nas qualidades únicas do seu terroir.
O rio Douro descreve no Monte Meão, um dos mais pronunciados e exóticos meandros do seu traçado. É no seu lado nascente que vamos encontrar as terras menos declivosas do Vale Meão e onde se situa a Quinta do mesmo nome, ao longo da margem esquerda do Douro. A importante falha da Vilariça passa de viés nestas terras do Vale Meão, onde traça uma fronteira retilínea que separa os terrenos graníticos que descem das encostas acentuadas do Monte Meão, a poente, de uma mancha de precioso solo de xisto que daí se estende até ao rio Douro.
Este terreno de xisto, coroado por terraços aluviais, compostos de argila e grossos calhaus rolados de quartzito. Ocasionalmente, mais a norte, a cotas mais baixas, aparecem também aluviões arenosos finos. Estes três terrenos, os xistos, os granitos e os aluviões deram origem, pelo labor agrícola secular a três solos com características diferenciadas sobre os quais se desenvolvem diversas culturas e castas vitícolas cuidadosamente selecionadas.
GRANITO
ALUVIÃO
XISTO
Castas
As diferentes castas da Quinta contribuem para a qualidade e originalidade dos seus vinhos.
A partir de 1971, foi levada a cabo uma reconversão importante da vinha, em parte resultante da expropriação dos terrenos submersos pela barragem da Valeira. As novas vinhas foram plantadas em talhões com castas separadas, tendo-se privilegiado a Touriga Nacional, casta até então quase abandonada no Douro, pela sua pequena produtividade e dificuldade de cultivo, mas que se veio a revelar como particularmente bem adaptada ás características edafo-climáticas do Douro Superior, contribuindo grandemente para a qualidade e originalidade dos vinhos da Quinta.
Touriga Nacional
Touriga Franca
Tinta Roriz
A Quinta tem cerca de 98 hectares de vinhas, com as seguintes castas plantadas em blocos separados: